sábado, 5 de novembro de 2016

The Humankind as a Biological Being

      Costuma-se atribuir à palavra homem duas origens: a palavra é originada do termo homo que no latim antigo significava “homem”, a segunda origem está relacionada com húmus que significa terra esta relação dá-se à crença que na Roma os humanos eram seres da terra e havia outros seres que eram seres divinos.

     O ser humano é um animal da espécie primata, bípede, tem um cérebro altamente desenvolvido, têm capacidade do raciocínio abstrato, da linguagem, da introspeção e da resolução de problemas, da comunicação verbal, gestual e escrita, é inteligente, dotado de grande curiosidade e capaz de inovações no campo das ideias, da arte, da literatura e da ciência, características que não vemos tão desenvolvidas nos outros seres vivos.

     Como a maioria dos primatas, os seres humanos são sociais por natureza; no entanto, os seres humanos são particularmente hábeis em utilizar sistemas de comunicação de autoexpressão, a troca de ideias e organização. As interações sociais entre os seres humanos também criaram uma variedade extremamente ampla de tradições, rituais, ética, valores, normas sociais e leis que formam a base da sociedade humana.

     A sua capacidade mental combinado com o corpo ereto que carrega os membros superiores para manipular objetos, permitiu os humanos usar os objetos de uma forma muito avançada que mais nenhuma espécie animal conseguiu. Desta forma, achamos lógico dizer que, muito provavelmente, o homem é o ser vivo mais “desenvolvido” do planeta.

     O ser Humano possui dois nascimentos: o biológico no qual o bebé sai do útero da mãe a chorar e muito feio. Este é o nascimento natural do ser humano que o define como um ser vivo biológico como o resto dos outros seres vivos.(Que nascem através de processos diferentes de reprodução).

     Nesta altura há também o nascimento psicológico da criança que passa a distinguir o Eu do não-Eu. A criança não percebe quem ela é, mas que ela é. Com cerca de 30 meses o bebé começa a sua individualização, pode ser observado inícios da sua interação com o meio ambiente e a organização do seu ego. Nesse período pode-se observar comportamentos da criança como: puxar o cabelo, as orelhas, o nariz da mãe; tentar colocar comida na boca da mãe; afastar o corpo dela quando no seu colo, de modo a poder olhá-la melhor,  examinando-a e ao mundo ao seu redor. Estes comportamentos são sinais definidos de que o bebé começa a diferenciar o seu próprio corpo do corpo da mãe.

     Enquanto a “gestação psicológica” é fruto da presença materna, o “parto psicológico” é fruto da ausência da mãe. O nascimento psicológico ocorre porque, entre a sensação de necessidade e o seu desaparecimento através da satisfação, existem algumas falhas.

     -Todos os seres vivos nascem com necessidades, aliás possuímos várias necessidades que procuramos satisfazer ou pelo menos tentar.  Existem as necessidade fisiológicas ou básicas como a fome, o sono, o sexo, o abrigo em que todos os dias algumas destas tem de ser satisfeitas para não morrermos, essas necessidades encontram-se na base da pirâmide de Maslow é uma divisão hierárquica proposta por Abraham Maslow , em que as necessidades de nível mais baixo devem ser satisfeitas antes das necessidades de nível mais alto.
      
      De seguida existem as necessidades de segurança que basicamente é a necessidade de se sentir seguro dentro duma habitação com um emprego estável, um plano de saúde e um seguro;

     Necessidades sociais ou de amor, afeto, afeição e sentimentos tais como os de pertencer a um grupo  ou fazer parte de um clube ou seja a necessidade de sentir que pertence senão a sua necessidade de auto-estima não seria ‘fulfilled’. Em outras palavras, sem ser aceito como parte do grupo ou por outros, a auto-estima não se desenvolve adequadamente.

     Necessidades de estima, que passam por duas vertentes, o reconhecimento das nossas capacidades pessoais e o reconhecimento dos outros face à nossa capacidade de adequação às funções que desempenhamos;

     Necessidades de auto-realização, em que o indivíduo procura tornar-se aquilo que ele pode ser "O que os humanos podem ser, eles devem ser: Eles devem ser verdadeiros com a sua própria natureza”. Para isto acontecer é necessário satisfazer a necessidades sociais, de estima, de segurança, e as básicas primeiro por esta razão as necessidades estão dispostas numa pirâmide pois umas tem de ser satisfeitas previamente.

     Existem duas teorias que tentam explicar o aparecimento da existência do ser humano:
O evolucionismo e criacionismo.

     O criacionismo tem por base a fé na criação divina, como narrado na Bíblia Sagrada, mais especificamente no livro de Gênesis na qual Deus criou todas as coisas, inclusive o homem (por exemplo Adão e Eva). Lembrando que diversas culturas possuem sua versão própria do criacionismo, como é o caso da mitologia grega, da mitologia chinesa, cristianismo entre outras.

     O evolucionismo baseia-se na evolução da espécie humana, esta teoria é explicada por Darwin, este afirmava que o homem era resultado de uma longa evolução que ocorreu durante milhões de anos que começou com os hominídeos até o homo sapiens, o que corresponde às nossas características atuais. 

     Estas duas explicações contradizem se na explicação de algumas situações.De acordo com a teoria criacionista: “Deus criou o homem e os demais seres vivos já na forma atual há menos de 10 mil anos” “O homem e os demais seres vivos são resultado de uma lenta e gradual transformação que remonta há milhões de anos” mas de acordo com a teoria evolucionista: “O homem e os demais seres vivos são resultado de uma lenta e gradual transformação que remonta há milhões de anos e “-O homem não é descendente dos primatas atuais, mas tem uma relação de parentesco. Ambos descendem de um ancestral comum já extinto”.

    O evolucionismo pode explicar algumas coisas de forma mais plausível como a bipedia que dominamos e aperfeiçoamos:

     “Em resultado do clima se ter tornado cada vez mais seco, os hominídeos, isto é, os antepassados do Homem, foram obrigados a abandonar a floresta, onde habitavam, e a viver na savana. Esta, mais despida de vegetação do que a floresta, obrigou o nosso mais remoto antepassado - o Australopiteco - a marchar sobre os pé”

    Todos estes elementos definem o ser Humano como um ser biológico, a capacidade de resolver problemas e de criar algo inexistente. Ser um ser consciente das suas ações, de alguns comportamentos e atitudes, um ser que sofreu várias evoluções causadas pela necessidade de satisfazer as necessidades e adaptar-se ao meio ambiente.


Carla Pacheco Nº8 12ºB

Sem comentários:

Enviar um comentário