quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Instintos

     O Homem é um ser vivo e como ser vivo possui necessidades para sobreviver, face a estas necessidades, tal como o animal, está dotado de instintos de sobrevivência de modo a eliminar as suas necessidades.
   
     O instinto consiste em um comportamento/ato definido pela  hereditariedade, ou seja, comportamentos/atos que não necessitam de uma aprendizagem prévia. O instinto define-se, então, como um comportamento inato permitindo ao ser humano e aos animais interagir com o meio envolvente.  Alguns exemplos de comportamentos institivos são, o bocejar, o sexo, a agressividade, entre outros.
   
     A diferença que existe entre instintos humanos e os instintos animais está diretamente relacionada com a inteligência. A inteligência é uma característica dos seres humanos que pode condicionar os comportamentos instintivos. Os instintos são frequentes no comportamento animal, principalmente os comportamentos que favorecem a sobrevivência entre a espécie como, acasalamento, busca de alimentos, etc.  Certos pesquisadores, admitem ainda que, o instinto animal é uma forma de consciência primitiva à qual o ser humano não foge à regra, embora possuía uma inteligência que facilita a sua sobrevivência.
   
     A presença de inteligência no ser humano torna-o um ser vivo com uma capacidade acrescida de decisão. Esta mesma inteligência permite ao homem, por vezes, contrariar os seus instintos podendo assim, ser livre de tomar as suas decisões. Segundo Rousseau, “Em cada animal não vejo senão uma máquina engenhosa, à qual a natureza ofereceu sentidos para recompor-se por si mesma, e para defender-se, até certo ponto, de tudo o que tende a destruí-la ou estragá-la. Percebo exatamente as mesmas coisas na máquina humana, com a diferença de que a natureza faz tudo nas ações do animal, enquanto o homem concorre para as suas, na qualidade de agente livre. Um escolhe ou rejeita por instinto, e o outro, por um ato de liberdade: o que faz com que o animal não se afaste da regra que lhe é prescrita, mesmo quando lhe fosse vantajoso fazê-lo, e que o homem se afaste frequentemente dela, em seu prejuízo.” . O dilema que existe no Homem em certas ocasiões, de aceitação ou negação, de um certo instinto é condicionado por várias razões como, leis morais ou leis democráticas e até mesmo ideias éticas. Por exemplo, o ser humano é proibido em diversas situações, por ser errado tal ato, como o ato de matar. Ato que faz parte dos instintos mas, que se assume como incorreto dentro da maioria das pátrias.

     É, então, possível concluir que tanto o homem como o animal orienta a sua vida através de instintos embora o homem os consiga contrariar, os animais submetem-se simplesmente a seguir as leis da natureza.

José Lopes Nº16 12ºB

Sem comentários:

Enviar um comentário