quarta-feira, 16 de novembro de 2016

A irracionalidade humana


  Os seres humanos são os únicos dotados de racionalidade entre todas as espécies de seres vivos existentes, sendo portanto um animal privilegiado com inteligência. Mas será que exercemos sempre  essa racionalidade?

 Será que a exercemos quando estamos completamente dominados pela raiva, entusiasmo ou pelo   medo? O ser humano quando movido pelos seus instintos, perde totalmente o seu raciocínio. Nesses casos, passamos a ter a condição de “animais”. Essa impulsividade pode gerar consequências desastrosas como até a morte do nosso semelhante. As emoções fortes levam o ser humano a agir sem pensar, como um impulso ou um instinto. Contudo o Homem não pode se deixar dominar pelos instintos pois a partir daí o Homem se animaliza.

  Em grande parte da história Humana, a sobrevivência dependia de tomar decisões rápidas com informação restrita. Quando não há tempo para analisar de forma lógica todas as possibilidades, o impulso pode até salvar a nossa vida.

  Porque agimos irracionalmente? Para satisfazer instintos como a competitividade, o orgulho e a inveja (todos factores irracionais). É por causa da irracionalidade humana, submetendo a razão, que vemos tantas guerras, sofrimentos e desigualdades no mundo.

 “O homem é um animal irracional, exactamente como os outros. A única diferença é que os outros são animais irracionais simples, o homem é um animal irracional complexo. É esta a conclusão que nos leva a psicologia científica, no seu estado actual de desenvolvimento. O subconsciente, inconsciente, é que dirige e impera, no homem como no animal. A consciência, a razão, o raciocínio são meros espelhos. O homem tem apenas um espelho mais polido que os animais que lhe são inferiores.”- Fernando Pessoa.
Adriana Silva nº1, 12ºB

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