Os seres humanos são
os únicos dotados de racionalidade entre todas as espécies de seres vivos
existentes, sendo portanto um animal privilegiado com inteligência. Mas será
que exercemos sempre essa racionalidade?
Será que a exercemos quando
estamos completamente dominados pela raiva, entusiasmo ou pelo medo? O ser
humano quando movido pelos seus instintos, perde totalmente o seu raciocínio.
Nesses casos, passamos a ter a condição de “animais”. Essa impulsividade pode
gerar consequências desastrosas como até a morte do nosso semelhante. As
emoções fortes levam o ser humano a agir sem pensar, como um impulso ou um
instinto. Contudo o Homem não pode se deixar dominar pelos instintos pois a
partir daí o Homem se animaliza.
Em grande parte da
história Humana, a sobrevivência dependia de tomar decisões rápidas com
informação restrita. Quando não há tempo para analisar de forma lógica todas as
possibilidades, o impulso pode até salvar a nossa vida.
Porque agimos irracionalmente? Para satisfazer instintos
como a competitividade, o orgulho e a inveja (todos factores irracionais). É
por causa da irracionalidade humana, submetendo a razão, que vemos tantas
guerras, sofrimentos e desigualdades no mundo.
“O homem é um animal irracional, exactamente como os outros.
A única diferença é que os outros são animais irracionais simples, o homem é um
animal irracional complexo. É esta a conclusão que nos leva a psicologia
científica, no seu estado actual de desenvolvimento. O subconsciente,
inconsciente, é que dirige e impera, no homem como no animal. A consciência, a
razão, o raciocínio são meros espelhos. O homem tem apenas um espelho mais
polido que os animais que lhe são inferiores.”- Fernando Pessoa.
Adriana Silva nº1, 12ºB
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