Em cada 100 casamentos, há 70 divórcios, estes números correspondem a 2013, mas refletem uma tendência em Portugal nos últimos anos, segundo o Pordata. Apesar de a decisão do casal em separar-se ser, normalmente, refletida, há sempre transtornos. Mais ainda quando há filhos. E por mais que os pais tentem que a sua decisão não se reflita no bem-estar das crianças, os filhos acabam por ser as principais vítimas da decisão dos pais. Mas cada idade sente esse corte de uma forma diferente.
Uma psicóloga espanhola, segundo o ABC, escreveu um livro onde tenta ajudar os pais que se estão a separar a agir de acordo com a idade dos seus filhos nesta fase tão difícil. O livro chama-se “Divórcio: como ajudarmos os nossos filhos?”.
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Até os dois anos:
Conselho: É
fundamental que a criança tenha contacto habitual com os progenitores. É
fundamental que se mantenha confiante e que mantenha o mais possível a sua
rotina diária.
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Dos dois aos três anos:
Conselho:
Mostrar-se ao filho o que se quer e permitir o contacto com ambos os pais. Os
pais devem também estabelecer limites, porque é possível que os filhos desta
idade entrem em negação constante. Através de atividades, como jogos, também é
possível perceber o que eles estão a sentir. Caso existam comportamentos
regressivos na criança, como chupar no dedo ou não controlar a urina e as
fezes, é importante que deixe que o seu próprio filho ganhe autonomia por si.
Não o repreenda. Dê-lhe tempo para se controlar sozinho.
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Dos três
aos cinco anos:
Conselho: Corrigir possíveis interpretações erradas sobre o que é
o divórcio. E insistir que a culpa não é da criança e que nem a mãe nem o pai
os vão abandonar.
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Dos seis
aos doze anos:
Conselho: É importante manter contacto com a escola para informar
da situação. Manter-se atento à evolução na aprendizagem escolar, mas
também dizer aos seus filhos que os pais não os vão abandonar, mas também
deixar claro que não ficarão juntos.
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Adolescentes:
Conselho: Explicar abertamente em que consiste o divórcio e
implicar o filho em decisões como a da custódia
partilhada. É preciso estar atento ao seu comportamento na escola, às notas,
porque na maior parte das vezes é aqui que se sentem as consequências de um
divórcio. Atenção, é importante não converter o filho num parceiro, num pai ou
num confidente.
Diogo Carvalho Nº11 12ºB
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