A vingança consiste no ato de retribuir a alguém algo que foi entendido como maldoso, pejorativo, algo que nos afete, a nós ou a alguém que nos seja importante, despertando em nós um sentimento de raiva e total descontrolo das nossas ações.
Há vários factores que nos podem desencadear um sentimento de raiva, dor ou sofrimento, levando nos a cometer atos de loucura, por exemplo, uma traição, tanto por parte de amigos como de namorado/marido, uma provocação, um ato que nos tenha prejudicado de algum modo.
Por exemplo, no filme que assistimos na aula “Wild Tales”, na cena do casamento, a mulher descobriu durante a festa que o marido a traiu com uma colega de trabalho, o que a deixou num estado de frustração muito elevado, levando-a a agir de maneira irracional, sem pensar duas vezes. Ela confrontou o marido que acabou por admitir as suas ações e os seus erros mas mostrando-se arrependido. Apesar disso a esposa decidiu abandonar o casamento refugiando-se no telhado para se acalmar embora não conseguisse pensar racionalmente. Isto levou-a a tentar suicidar-se e depois de não conseguir, vingou-se do marido do mesmo modo, traindo-o e praticando sexo com o cozinheiro. A mulher deixou-se levar pelos seus instintos retribuindo com a mesma moeda. Isto tudo com o objectivo de libertar a raiva que havia acumulada dentro de si.
Na minha opinião, a vingança em muitos casos não é o mais adequado, a não ser que seja com o intuito de dar uma lição de moral á pessoa e mostrar-lhe que o que ela fez não é correto nem se deve repetir. De qualquer das maneiras não devemos descer ao mesmo nível pois aí estaríamos a perder a razão e a perder a oportunidade de julgar os atos da pessoa.
A vingança não é o melhor modo de resolver as situações porque muitas vezes vai até piorá-la, seja ela qual for. Devemos sempre optar por uma conversa calma, onde todos os intervenientes estejam aptos de reagir racionalmente, ou então deixar que o tempo e o karma resolvam a situação.
Luísa Magalhães
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