Serão
os animais inteligentes?
Esta é uma das questões que mais se coloca atualmente.
Esta é uma das questões que mais se coloca atualmente.
A inteligência animal refere-se
às capacidades cognitivas de um animal, a capacidade que este tem de resolver
problemas, a capacidade de criar ferramentas, mapas mentais e o planejamento
consciente.
A inteligência animal ou mais
recentemente apelidada de cognição animal abrange o campo das capacidades
mentais dos animais e é influenciada pela etologia, pelo “behaviourismo” e pela
psicologia evolucionária.
É preciso, no entanto,
esclarecer que por animal se designam todas as formas animais excluindo o homem
apesar de no sentido lato “animal” se referir a todas as espécies contidas no
reino “Animmalia”.
Toda a discussão criada
até agora à volta da inteligência ou cognição animal prende-se exatamente com a
atribuição desse título aos animais devido a uma inteligência real ou a uma
resposta prática e mecânica a estímulos do meio, sendo os únicos animais
pensantes, os humanos.
As experiências ainda
continuam a utilizar as técnicas de comparação psicológica, labirintos e caixas
de Skinner, mas já se desenvolvem novas técnicas como os labirintos de água que
são usados para a comprovar a memória espacial. A estas experiências provocadas
juntam-se as observações das espécies nos seus habitats naturais. O animal tem
que responder aos estímulos provocados de uma maneira em que o conhecimento
associativo não se possa expressar nos comportamentos, ou seja, face a
situações novas, os animais vão desenvolver novos padrões de conhecimento.
Também, é utilizada a comparação dos recursos que uma criança humana, dentro de
vários estágios de idade, pode utilizar em relação aos recursos que outros
animais também podem utilizar.
Alguns cientistas, adeptos do
behaviourismo como John Lilly e Donald Griffin julgam que os animais têm mentes
e que deveriam ser estudadas de acordo com padrões semelhantes aos utilizados
para estudar a mente humana. Esta teoria é bastante discutível e não foi muito
aceite pela comunidade.
As pesquisas realizadas
vêm mostrar que a atenção nos animais, tal como nos humanos, é distribuída por
vários estímulos e categorizada consoante a importância desses mesmos
estímulos. Isto vem comprovar a especialização de alguns animais em tarefas que
para outros podem ser muito difíceis. Para isto é necessária a memória, que
pode ser de curta, média ou longa duração. Uma das provas da existência de
memória nos animais é a necessidade de lembrar uma localização espacial, como a
que têm, por exemplo, os esquilos cujos nichos ecológicos obrigam-nos a lembrar
onde está presente o alimento, mesmo depois de mudanças radicais no ambiente
envolvente.
Com
todos estes argumentos, penso que se deve ultrapassar a antiga ideia de que só
o homem é que possui inteligência. Esta é uma posição extremamente arrogante, é
quase como uma necessidade de o homem se sentir superior aos outros animais e
submetê-los ao seu jugo.Diogo Carvalho
Sem comentários:
Enviar um comentário