As crianças
selvagens que cresceram privadas do contacto humano, ou seja, não têm contacto
com a sociedade. Normalmente vivem com animais, na maioria com lobos. Na
maioria dos casos, as crianças são roubadas, perdidas, vítimas de situação de
abuso ou abandonadas na infância e depois, anos mais tarde, descobertas,
capturadas e recolhidas para junto dos humanos.
Quando
capturadas, estas crianças apresentam características muito diferentes dos
humanos. É frequente que depois de recolhidas, comuniquem apenas com mimica ou
sons e gestos dos animais que viveram. Não gostam de usar roupas, comem e bebem
da mesma forma que os animais fazem e não gostam da companhia humana e fogem
para ficarem sozinhas. Procuram sempre a companhia animal.
É habitual
que não riam ou chorem, uma vez que, não manifestam comportamentos emocionais e,
muitas vezes, têm ataques de raiva podendo então exibir uma força particular e
um comportamento claramente selvagem. Algumas crianças têm ataques de
ferocidade ocasionais, mordendo ou arranhando outros ou até eles mesmo, por
esse motivo é que, características dos seus corpos apresentam frequentes
cicatrizes e marcas quer físicas quer psicológicas.
Maria Isabel
Quaresma dos Santos, uma criança portuguesa nascida em Coimbra, foi a menina
que viveu a sua infância dentro de um galinheiro durante oito anos, à qual a
sua mãe a alimentava como alimentava as galinhas com que a obrigou a conviver,
comia couves, milho e bebia uma caneca de café.
Revela-se uma
menina muito agressiva, destruindo assim, tudo o que estivesse ao seu alcance.
Mexia os braços como se tivesse asas das galinhas, comia os próprios cabelos e
defecava em qualquer parte e ingeria as próprias fezes.
Atualmente
encontra-se viva, com 46 anos, na Casa do Bom Samaritano.
Escrito por Ana Pereira
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