sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Cultura



Segundo B. Tylor, Cultura significa todo aquele complexo que inclui o conhecimento, a arte, as crenças, a lei, a moral, os costumes e todos os hábitos e aptidões adquiridos pelo ser humano não somente em família, como também por fazer parte de uma sociedade da qual é membro, pois a cultura é o processo pelo qual o Homem acumula a experiências que vai sendo capaz de realizar, pois o Homem tem a capacidade de produzir a sua própria história.

O ser humano nasce sem cultura, logo, é algo que ele vai adquirindo ao longo da sua vida, assim como outras coisas que o ser humano só sabe fazer depois de nascer pois é ensinado (por exemplo, falar, andar, etc.), ou seja o ser humano quando nasce não deve ser considerado logo como um ser cultural. Mal o bebé nasça ele é inserido numa sociedade que tem os seus próprios costumes e esses vão ser ensinados à criança para que esta os pratique também, e seja, assim, uma parte dela. Muitas vezes quando as pessoas crescem discordam com esses costumes e atos como a mutilação feminina, assim podemos concluir que talvez haja algumas práticas de determinada cultura que só devem ser incutidas a algumas pessoas quando estas e tornam adultas.

A cultura, como todos devemos ter a noção, é um aspeto importante em cada pessoa, pois define bastante a sua personalidade e os seus ideais e por isso algumas pessoas quando atingem uma determinada idade mudam de religião. Assim, podemos concluir que a cultura tem um papel deveras importante na forma como pensamos e como agimos, mas apesar de haver diversas culturas não deve ser um fator pelo qual não devemos aceitar ou odiar uma determinada pessoa, porque apesar de ela ser praticante de uma determinada cultura não significa que ela concorde com todos os seus princípios.

Ana Silva

Transtornos Mentais

Transtornos mentais (ou doenças mentais, transtornos psiquiátricos ou psíquicos, entre outras nomenclaturas) são condições de anormalidade, sofrimento ou comprometimento de ordem psicológica, mental ou cognitiva. Em geral, um transtorno representa um significativo impacto na vida do paciente, provocando sintomas como desconforto emocional, distúrbio de conduta e enfraquecimento da memória.
Dentre os fatores causadores, a genética, a química cerebral (problemas hormonais ou uso de substâncias tóxicas que afetam o cérebro) e o estilo de vida são tidos como os principais desencadeadores dos diversos transtornos existentes. Doenças em outras partes do corpo podem afetar a mente, e inversamente, transtornos ou doenças mentais podem também desencadear outras doenças pelo corpo, produzindo sintomas somáticos.
Uma doença ou transtorno mental pode ser tratado através de medicamentos, ou várias formas de psicoterapia. O diagnóstico envolve o exame do estado mental confrontando seu histórico clínico, utilizando-se também de testes psicológicos, exames neurológicos, de imagem e exames físicos.

Existem vários tipos de transtornos mentais, seguimos alguns exemplos:

·        Abuso de Drogas (Dependência Química e Psicológica)

·        Transtornos Alimentares

·        Transtornos de Ansiedade

·        Transtornos de Personalidade

·        Transtornos Delirantes

·        Transtornos Dissociativos

·        Transtornos do Sono

·        Transtornos dos Hábitos e dos Impulsos

·        Transtornos Emocionais (de Humor)

               Transtornos Sexuais



quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Wilhelm Wundt, fundador da psicologia científica
No início do desenvolvimento da psicologia como disciplina científica distinta, esta foi profundamente influenciada por Wilhelm Wundt que determinou o objecto de estudo, o método de pesquisa, os tópicos a serem estudados e os objectivos da nova ciência. Wundt formou-se em medicina e ficou particularmente conhecido pela criação do que ficou considerado como o Primeiro Laboratório de Psicologia Experimental, seguindo os modelos dos laboratórios das ciências naturais. Este laboratório torna-se rapidamente num centro de investigação, local onde ocorrem psicólogos e estudantes de todo o mundo. Esta foi a forma mais eficaz de Wundt atingir o seu principal objectivo que era contribuir para o processo de autonomização da psicologia relativamente à psicologia.
Wundt, influenciado pelas descobertas da química, segundo as quais todas as substâncias químicas são compostas por átomos, Wundt foi decompor a mente nos seus elementos mais simples, que são as sensações.
Wundt recorre aos métodos experimentais das ciências naturais, particularmente as técnicas usadas pelos fisiologistas, e adoptou os seus métodos científicos de investigação aos objectivos da Psicologia. Desta forma, a fisiologia e a filosofia ajudaram a moldar tanto o objecto de estudo da nova ciência como os seus métodos de investigação.
Wundt define como objecto da psicologia o estudo da mente, da experiência consciente do Homem – a consciência – e é no seu laboratório, que Wundt vai procurar conhecer os elementos constitutivos da consciência, a forma como se relacionam e associam.
As áreas investigadas por Wundt abrangeram os domínios da sensação, percepção, atenção, sentidos, reacção e associação. Com todas estas suas contribuições foi considerado por muitos o “Pai da psicologia experimental”.

Diogo Gonçalves Nº10 12ºB


Vingança

A vingança consiste no ato de retribuir a alguém algo que foi entendido como maldoso, pejorativo, algo que nos afete, a nós ou a alguém que nos seja importante, despertando em nós um sentimento de raiva e total descontrolo das nossas ações. Há vários factores que nos podem desencadear um sentimento de raiva, dor ou sofrimento, levando nos a cometer atos de loucura, por exemplo, uma traição, tanto por parte de amigos como de namorado/marido, uma provocação, um ato que nos tenha prejudicado de algum modo. Por exemplo, no filme que assistimos na aula “Wild Tales”, na cena do casamento, a mulher descobriu durante a festa que o marido a traiu com uma colega de trabalho, o que a deixou num estado de frustração muito elevado, levando-a a agir de maneira irracional, sem pensar duas vezes. Ela confrontou o marido que acabou por admitir as suas ações e os seus erros mas mostrando-se arrependido. Apesar disso a esposa decidiu abandonar o casamento refugiando-se no telhado para se acalmar embora não conseguisse pensar racionalmente. Isto levou-a a tentar suicidar-se e depois de não conseguir, vingou-se do marido do mesmo modo, traindo-o e praticando sexo com o cozinheiro. A mulher deixou-se levar pelos seus instintos retribuindo com a mesma moeda. Isto tudo com o objectivo de libertar a raiva que havia acumulada dentro de si. Na minha opinião, a vingança em muitos casos não é o mais adequado, a não ser que seja com o intuito de dar uma lição de moral á pessoa e mostrar-lhe que o que ela fez não é correto nem se deve repetir. De qualquer das maneiras não devemos descer ao mesmo nível pois aí estaríamos a perder a razão e a perder a oportunidade de julgar os atos da pessoa. A vingança não é o melhor modo de resolver as situações porque muitas vezes vai até piorá-la, seja ela qual for. Devemos sempre optar por uma conversa calma, onde todos os intervenientes estejam aptos de reagir racionalmente, ou então deixar que o tempo e o karma resolvam a situação.

Luísa Magalhães

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

 Wilhelm Wundt

Biografia:

Wilhelm Wundt (1832-1920) é considerado o pai da psicologia experimental.
Depois de estudar medicina, trabalhou como um fisiologista da Universidade de Heidelberg e mais tarde na Universidade de Leipzig. Enquanto em Heidelberg, ele deu o primeiro curso universitário de psicologia científica e passou a escrever o primeiro livro de psicologia, “Princípios de Psicologia Fisiológica” (Wundt, 1873-4). Em 1875, na Universidade de Leipzig, ele criou o primeiro laboratório dedicado à psicologia experimental.
Ao fazer isso, ele separou a psicologia da filosofia e da biologia e tornou-se a primeira pessoa a ser chamada de psicólogo.
A abordagem de Wundt ficou conhecida como estruturalismo porque ele usou métodos experimentais para encontrar os blocos básicos de construção (estruturas) de pensamento e investigar como eles interagiam. 
Mais tarde, ele adaptou e desenvolveu um processo chamado introspeção para inferir mais sobre a natureza dos processos envolvidos.

Contribuições de Wundt para a Psicologia:

-Escreveu o primeiro livro de psicologia (Princípios de Psicologia Fisiológica, 1873-4)
-Configurou o primeiro laboratório de psicologia experimental (1875)
-Utilizou o método científico para estudar a estrutura da sensação e perceção
-Mostrou que a introspeção poderia ser usada para estudar os estados mentais em experiências de laboratório replicáveis.


Luís Coelho 12ºB




É notório que o tipo de alimentação escolhida para o bebe é um fator determinante na qualidade da interação da relação entre progenitora-cria.
O aleitamento materno é uma prática que ocorre desde as antigas civilizações, que ao longo do tempo sofreu várias mudanças nas diferentes culturas.
O ato de amamentar é um ato que significa bem mais do que nutrir ou satisfazer a fome do bebe, existem ações e reações que decorrem durante esse ato e tais reações são involuntariamente atravessadas por componentes emocionais fornecendo sentidos que a sustentam. Assim amamentar tem a sua peculiaridade e o seu momento de ser e não esta necessariamente em jogo o seio órgão e nem o leite alimento.
Todos os bebes ao nascerem são inicialmente imaturos e totalmente dependentes da sua progenitora. A forma como ocorre o relacionamento do bebe com o mundo esta ligado é muitas vezes influenciado pelo aleitamento. Estando assim a amamentação ligada com a saúde psíquica do seu filho ao longo do seu desenvolvimento.
Quando a mãe esta impedida de amamentar o seu bebe esta é vista na sociedade como uma “má mãe” ou “mãe desnaturada”. Acaba-se por se impulsionar á mulher uma culpa pré-estabelecida culturalmente, de tal forma que a maternidade pode vir acompanhada com sentimentos de duvida, pois muitas se culpam por não sentir ou agir de acordo com os modelos impostos pela sociedade. Outras repercussões psicológicas são evidenciadas no sentimento de perda, sentimento de tristeza, de conflito de dupla negação, sentimento de perda de oportunidade, de cisão, de angústia, e de dívida social e biológica.  Estas repercussões pode de fato acontecer pois, sabe-se que figura materna assim como o simbolismo da amamentação, perpassa por processos subjetivos diante de um histórico construído social e culturalmente do papel feminino perante a sociedade.


 Sofia Leão 12ºB


segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

O Sonho

A teoria dos sonhos proposta por Sigmund Freud em 1900 desperta cada vez mais interesse sobre esse mundo tão incompreensível, rico e cheio de sentimentos, que dá margem a muitas considerações, censuras e novas abordagens. O que antes, era interpretado como símbolos ou premonições agora é visto como particularidades de nosso inconsciente. Destaca-se ainda a importância dos sonhos na vida de qualquer indivíduo, assim como a influência que exerce sobre os mesmos.

Segundo Freud (1915), sonhos são fenómenos psíquicos onde realizamos desejos inconscientes. O sonho é o resultado de uma conciliação. Dorme-se e, não obstante, vivencia-se a remoção de um desejo. Satisfaz-se um desejo, porém, ao mesmo tempo, continua-se a dormir.


Tiago Azevedo 12ºB

Casamento

O casamento é uma ligação estabelecido entre duas pessoas, seguindo métodos de reconhecimento governamental, cultural, religioso e social. Supostamente  pressuposto ao casamento deveria haver uma grande intimidade intra pessoal, o que em muitas culturas e religiões não acontece.
Na legislação portuguesa, o casamento é literalmente um contrato. É possível concluir então que se pode casar pela igreja e/ou pelo civil. Ao casar pela igreja, está-se indirectamente a casar pelo civil, visto que é emitido um "Termo de Religioso" que é depois tomado como Efeito Civil, que é o documento se casar somente pelo civil.
As pessoas casam-se por vários motivos: o mais comum, é tornar a sua relação afectiva com o parceiro mais visível/popular. Casam-se também para tornarem se mais estáveis a nível económico e social e para dar inicio, talvez, a uma família, procriação. Existem também questões legais, que podem depender do casamento (por exemplo, em certos países o Visto é de tempo limitado e se o objectivo é permanecer por tempo indefinido será preciso casar).
O casamento pode ser realizado e "comandado" por vários sujeitos, por exemplo, um ministro religioso (padre, pastor, ...), um oficial do Registo Civil, ou apenas uma um individuo que possui a confiança do casal.
São chamados "conjugue" aos participantes no casamento. O termo é usado para ambos os sexos, sem distinção.
O parceiro pode ser escolhido por várias razões, tanto as referidas em cima, como quaisquer outras, sendo que por vezes, não são nem as melhores/mais apropriadas nem as mais legitimas.(Casar somente com o objectivo de obter mais dinheiro/posses).
Existem também mais tipos de casamentos, desde ao mais aberto, onde as relação por fora são aceitáveis, passando pelo arranjado, onde os parceiros já estão predestinado as casar, mesmo contra vontade, até ao poliândrico, onde uma mulher terá vários homens.
Em suma o casamento, é além de uma parte importantíssima  na vida de alguém, um acontecimento que vária muito, de acordo com a religião, cultura, entre outros factores.

E a sua opinião sobre o casamento qual é? Deixe-a nos comentários.


João Ribeiro Nº15 12ºB

Wundt e a psicologia científica

Wilhelm Maximilian Wundt (16/08/1832 – 31/08/1920) foi um médico, filósofo e psicólogo alemão. É considerado o pai da psicologia porque é geralmente reconhecido como um dos fundadores da psicologia científica independente da filosofia.
Influenciado pela psicofísica de Helmholtz e Fedner e pelo estruturalismo na química, criou em 1879 o primeiro laboratório de psicologia experimental. Desde então, a psicologia tem vindo a conquistar incessantemente progressos no conhecimento empírico dos processos mentais e no comportamento.
Wundt promoveu o que é hoje conhecido como psicologia da mente consciente. A mente consciente é a parte do cérebro que pensa. É essa parte que compara e identifica se algo é bom ou mau; quando uma pessoa sente dor e sabe onde é essa dor, essa pessoa está consciente da existência da dor. A consciência é tema de estudos em várias áreas da filosofia e da psicanálise.

Wundt levou a cabo pesquisas usando a introspeção experimental (ou controlada) para analisar sensações e sentimentos- o conteúdo da consciência. A introspeção experimental, praticada no laboratório de Wundt seguia condições experimentais restritas e obedecia a regras explícitas.

Wundt defendia uma conceção atomista, segundo a qual as operações e processos mentais são a organização de sensações elementares, que se associam (associacionismo).


Luís Neto 12ºB

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Machismo vs Feminismo

Ouço muito frequentemente pessoas dizer que machismo é igual ao feminismo, mas para o sexo feminino. Acrescentam também que,  se o sexo masculino não é superior ao feminino, o contrário também não devia ser aceite. Será mesmo assim?

Ora, esta definição de feminismo é errada. Apesar de o machismo ser, por definição, a super valorização do sexo masculino, o feminismo é um movimento que tem como objetivo a igualdade de homens e mulheres.

Em muitos países, principalmente países em desenvolvimento, o sexo feminino é inferiorizado. As mulheres não são permitidas a frequentar a escola, não recebem o mesmo salário do que os homens, mesmo que exerçam o mesmo cargo, são feitas para ficar a cuidar da casa e dos filhos, para estar sempre ao serviço do marido, etc.

De acordo com Maggie Humm e Rebecca Walker, duas historiadoras do feminismo, a história deste pode ser dividida em três "ondas". A primeira teria ocorrido no século XIX e início do século XX, a segunda nas décadas de 1960 e 1970 e a terceira na década de 1990 até a atualidade.
Surgiu na Revolução Francesa e espalhou-se rapidamente na Americana. De seguida, passa para outros países da Europa e posteriormente, para alguns países da América Latina.

Todos os dias meninas são vendidas. Escravizadas. Violadas. E em alguns casos, ainda dizem que a culpa é da vítima, o que evidencia uma atitude totalmente machista. "Estava com roupas provocadoras" é a justificação que ouvimos muitas vezes.

Se, alguma vez, encarares uma situação onde há a discriminação do sexo feminino, intervém! Sê um(a) cidadão(ã) ativa, e para além disso, uma pessoa com valores.
Diz não à desigualdade de géneros!

Bruna Abreu 12ºB



 

sábado, 3 de dezembro de 2016

Alegoria da Caverna

A Alegoria da Caverna, tambem é conhecida como o Mito da Caverna , esta foi escrita pelo filósofo grego Platão e encontra se escrita na obra “A República”.
Esta e considerada uma das mais importarantes teorias platonicas , pois tenta mostra- nos como é que obtemos conhecimento atraves dos sentidos ou dos conhecimento apenas atingiveis pela razao.
O mito fala sobre um grupo pessoas que foram presas desde nascenca numa caverna em que passam o seu tempo a olhar para uma parede , em que esta é iluminada pela luz de uma fogueira.
Nesta parede sao projetadas sombras , que representam pessoas , animais , plantas ou objetos do dia a dia . A tarefa dos prisioneiros e dar nome as sombras de forma a entenderem o que os rodeia.
Ate que certo dia um prisioneira escapa da caverna , acabando por encontrar a veradeira realidade do mundo que o rodeava , apercebendo-se que o que via era apenas sombras, e que nao representava a verdadeira realidade, fascinado ele volta para a caverna para contar aos seu amigos o verdadeiro conhecimento do que realmente eram e o que significavam as sombras que viam , no entanto seria gozado pois os seus amigos ainda presos, so conseguiriam acreditar naquilo que que passaram a vida toda a ver , ou seja , as sombras dos objetos.
O que tem isto a ver com a psicologia?
Neste caso os prisioneiros somos nos , ja que nos so vemos e acreditamos naquilo que a cultura , os conceitos e informaçoes que recebemos durante a vida. A caverna simboliza o mundo em que vivemos e, so seremos capazes de conhecer a verdadeira realidade quando nos tornarmos livres das influencias culturas e socias , ou seja , quando sairmos da caverna.


João Pinheiro 12ºB

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Hipócrates - Pai da medicina

Hipócrates é conhecido por muitas pessoas como uma das figuras mais marcantes da história da saúde. Devido à sua grande importância, ele é chamado de "Pai da Medicina".

Hipócrates era um asclepíade, isto é, membro de uma família que durante várias gerações praticava os cuidados em saúde. Este importante estudioso da medicina, nasceu na Grécia.
Em seus estudos, ele pôde constatar a relação de muitas epidemias com fatores climáticos, raciais, alimentares e do meio ambiente. Deixou ainda muitas descrições clínicas que possibilitam o diagnóstico de doenças como a malária, tuberculose e pneumonia.

Ele dedicou-se também profundamente aos estudos sobre anatomia humana, deixando anotações descritivas bastante claras que se refere não só a instrumentos de dissecação, como também, a procedimentos práticos.

O “pai da medicina” direcionava os seus conhecimentos em saúde no caminho científico, ele rejeitava completamente as superstições e práticas que não se podiam explicar cientificamente, ou seja, baseadas na religião ou na opinião popular.

Hipócrates chegou a teoria dos quatro humores corporais (sangue, fleuma, bílis amarela e bílis negra) através da sua forma de entender o funcionamento do organismo humano, incluindo a personalidade. Segundo ele, a quantidade destes fluídos corporais era a principal responsável pelo estado de equilíbrio ou de doença.

(Sua teoria influenciou um outro importante estudioso, Galeno, que desenvolveu a teoria de Hipócrates (teoria dos humores) dominando este conhecimento até o século XVIII.)

Hipócrates é também creditado como tendo criado o juramento de Hipócrates, utilizado hoje para a profissão de medicina, embora alguns autores afirmam que o juramento é posterior.
    
" Eu juro, por Apolo, médico, por Esculápio, Higeia e Panacea, e tomo por testemunhas todos os deuses e todas as deusas, cumprir, segundo meu poder e minha razão, a promessa que se segue: estimar, tanto quanto a meus pais, aquele que me ensinou esta arte; fazer vida comum e, se necessário for, com ele partilhar meus bens; ter seus filhos por meus próprios irmãos; ensinar-lhes esta arte, se eles tiverem necessidade de aprendê-la, sem remuneração e nem compromisso escrito; fazer participar dos preceitos, das lições e de todo o resto do ensino, meus filhos, os de meu mestre e os discípulos inscritos segundo os regulamentos da profissão, porém, só a estes.
Aplicarei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder e entendimento, nunca para causar dano ou mal a alguém. A ninguém darei por comprazer, nem remédio mortal nem um conselho que induza a perda. Do mesmo modo não darei a nenhuma mulher uma substância abortiva.
Conservarei imaculada minha vida e minha arte.
Não praticarei a talha, mesmo sobre um calculoso confirmado; deixarei essa operação aos práticos que disso cuidam.
Em toda a casa, aí entrarei para o bem dos doentes, mantendo-me longe de todo o dano voluntário e de toda a sedução sobretudo longe dos prazeres do amor, com as mulheres ou com os homens livres ou escravizados.
Àquilo que no exercício ou fora do exercício da profissão e no convívio da sociedade, eu tiver visto ou ouvido, que não seja preciso divulgar, eu conservarei inteiramente secreto.
Se eu cumprir este juramento com fidelidade, que me seja dado gozar felizmente da vida e da minha profissão, honrado para sempre entre os homens; se eu dele me afastar ou infringir, o contrário aconteça."


Carla Pacheco nº8

"Crianças selvagens"

"Criança selvagem" é um termo dado a seres humanos que passam os seus primeiros anos de vida em total isolamento da humanidade ou que depois de pouco tempo de vida se separam por completo da população, vivendo como animais, não falando e também não se comportando como as ditas "pessoas comuns".
As primeiras e mais comuns histórias passaram-se no século XVII, crianças criadas por animais, perdidas devido a um acontecimento especial e sem nunca ter tido contacto com humanos.
Existem filósofos e escritores que publicaram livros, em séculos passados sobre histórias e acontecimentos de ou relacionados com crianças selvagens. Jean-Jacques Rousseaus (1712-1778) publicou um livro, o "Discurso sobre as origens e os fundamentos da desigualdade entre os Homens", onde recorre à origem do ser humano e faz uma reflexão sobre as diferenças entre o primeiro humano e os primeiros animais. No mesmo livro fala também de um caso, onde uma criança foi encontrada entre ursos, numa floresta na Lituânia em 1694, que possuía características completamente distintas das usuais, não apresentando nenhum das características humanóides. Caminha com o auxilio das mãos, não sabia nenhuma linguagem, e simplesmente emitia sons que nada de humano tinham. Este é apenas um caso relatado entre vários outros. Um outro caso deveras popular é o caso de Amala e Kamala, também conhecidas como meninas lobo, uma de ano e meio e outra de oito anos. Só a mais velha sobreviveu. Viveu oito anos numa instituição que a acolheu, e demorou seis anos a humanizar-se, sendo que faleceu com um vocabulário apenas de 50 palavras. As suas atitudes afectivas desenvolveram-se muito lentamente. Chorou pela primeira vez na morte de sua irmã e foi-se apegando as pessoas que trataram dela. Esta história é muito controversa devido a haver vários relatos. No entanto este acontecimento é suportado cientificamente como aceitável/possível.
Nesta época era estranhamente (como referido em cima) comum encontrar casos de "Crianças Selvagens".
E qual é a sua opinião sobre estes estranhos acontecimentos. Partilhe connosco nos comentários.






João Ribeiro Nº15 12ºB

Crianças Selvagens

As crianças selvagens que cresceram privadas do contacto humano, ou seja, não têm contacto com a sociedade. Normalmente vivem com animais, na maioria com lobos. Na maioria dos casos, as crianças são roubadas, perdidas, vítimas de situação de abuso ou abandonadas na infância e depois, anos mais tarde, descobertas, capturadas e recolhidas para junto dos humanos.

Quando capturadas, estas crianças apresentam características muito diferentes dos humanos. É frequente que depois de recolhidas, comuniquem apenas com mimica ou sons e gestos dos animais que viveram. Não gostam de usar roupas, comem e bebem da mesma forma que os animais fazem e não gostam da companhia humana e fogem para ficarem sozinhas. Procuram sempre a companhia animal.

É habitual que não riam ou chorem, uma vez que, não manifestam comportamentos emocionais e, muitas vezes, têm ataques de raiva podendo então exibir uma força particular e um comportamento claramente selvagem. Algumas crianças têm ataques de ferocidade ocasionais, mordendo ou arranhando outros ou até eles mesmo, por esse motivo é que, características dos seus corpos apresentam frequentes cicatrizes e marcas quer físicas quer psicológicas.
Maria Isabel Quaresma dos Santos, uma criança portuguesa nascida em Coimbra, foi a menina que viveu a sua infância dentro de um galinheiro durante oito anos, à qual a sua mãe a alimentava como alimentava as galinhas com que a obrigou a conviver, comia couves, milho e bebia uma caneca de café.

Revela-se uma menina muito agressiva, destruindo assim, tudo o que estivesse ao seu alcance. Mexia os braços como se tivesse asas das galinhas, comia os próprios cabelos e defecava em qualquer parte e ingeria as próprias fezes.

Atualmente encontra-se viva, com 46 anos, na Casa do Bom Samaritano.


Escrito por Ana Pereira

O ser humano e a sua história

                Todo o ser humano tem a sua história, por outras palavras, todo o ser humano tem um acontecimento ou uma sequência de acontecimentos que vai tornar a sua história diferente da história dos outros seres humanos. Dependendo se o ser humano, por exemplo, opta num caminho em virar a direita já vai fazer com que  a sua história seja diferente da pessoa que virou a esquerda. Esta história que cada um tem vai condicionar o comportamento, a forma de pensar, agir e reagir, daí todos nós termos maneiras diferentes de ver e fazer as coisas.
                Os acontecimentos que geram a história de cada um, podem ser acontecimentos positivos ou acontecimentos negativos. Os acontecimentos positivos nos recordamos, a maior parte deles, como boas recordações ou grandes momentos da vida de cada um. Os acontecimentos negativos são acontecimentos muito maus que, por vezes, marcam mais as pessoas do que os acontecimentos positivos. Os acontecimentos negativos trazem traumas, onde a memória organiza e reconstroi na mente os momentos maus através de imagens que viu e emoções que sentiu, e frustações, quando algum objetivo ou alguma necessidade pessoal não é satisfeita.
                A história do ser humano, ou seja, o seu passado é dividido em dois tipos, o tipo coletivo e o tipo individual. O tipo coletivo diz respeito ao povo, a civilização onde esta inserido, e, diz respeito também a especie, a sua origem e desenvolvimento. O tipo individual esta relacionado com o desenvolvimento próprio de cada um, todo o seu desenvolvimento desde o nascimento até a morte passando pela infância, adolescência, idade adulta e terceira idade.
                Os acontecimentos, só por si, condicionam a história do ser humano, mas o espaço onde acontecem e o tempo em que acontecem, também condicionam.

Escrito por Simão Gonçalves.

Inteligência Animal

Serão os animais inteligentes?
Esta é uma das questões que mais se coloca atualmente.
A inteligência animal refere-se às capacidades cognitivas de um animal, a capacidade que este tem de resolver problemas, a capacidade de criar ferramentas, mapas mentais e o planejamento consciente.
A inteligência animal ou mais recentemente apelidada de cognição animal abrange o campo das capacidades mentais dos animais e é influenciada pela etologia, pelo “behaviourismo” e pela psicologia evolucionária.
É preciso, no entanto, esclarecer que por animal se designam todas as formas animais excluindo o homem apesar de no sentido lato “animal” se referir a todas as espécies contidas no reino “Animmalia”.
Toda a discussão criada até agora à volta da inteligência ou cognição animal prende-se exatamente com a atribuição desse título aos animais devido a uma inteligência real ou a uma resposta prática e mecânica a estímulos do meio, sendo os únicos animais pensantes, os humanos.
As experiências ainda continuam a utilizar as técnicas de comparação psicológica, labirintos e caixas de Skinner, mas já se desenvolvem novas técnicas como os labirintos de água que são usados para a comprovar a memória espacial. A estas experiências provocadas juntam-se as observações das espécies nos seus habitats naturais. O animal tem que responder aos estímulos provocados de uma maneira em que o conhecimento associativo não se possa expressar nos comportamentos, ou seja, face a situações novas, os animais vão desenvolver novos padrões de conhecimento. Também, é utilizada a comparação dos recursos que uma criança humana, dentro de vários estágios de idade, pode utilizar em relação aos recursos que outros animais também podem utilizar.
Alguns cientistas, adeptos do behaviourismo como John Lilly e Donald Griffin julgam que os animais têm mentes e que deveriam ser estudadas de acordo com padrões semelhantes aos utilizados para estudar a mente humana. Esta teoria é bastante discutível e não foi muito aceite pela comunidade.
As pesquisas realizadas vêm mostrar que a atenção nos animais, tal como nos humanos, é distribuída por vários estímulos e categorizada consoante a importância desses mesmos estímulos. Isto vem comprovar a especialização de alguns animais em tarefas que para outros podem ser muito difíceis. Para isto é necessária a memória, que pode ser de curta, média ou longa duração. Uma das provas da existência de memória nos animais é a necessidade de lembrar uma localização espacial, como a que têm, por exemplo, os esquilos cujos nichos ecológicos obrigam-nos a lembrar onde está presente o alimento, mesmo depois de mudanças radicais no ambiente envolvente.
Com todos estes argumentos, penso que se deve ultrapassar a antiga ideia de que só o homem é que possui inteligência. Esta é uma posição extremamente arrogante, é quase como uma necessidade de o homem se sentir superior aos outros animais e submetê-los ao seu jugo.

Diogo Carvalho

O que um pai é capaz de fazer pelo seu filho

Segundo fontes respeitáveis, ser Pai é ser progenitor de uma "cria", é a figura masculina que assume o papel de proteger e de criar, sendo que assume o primeiro grau sendo que pode ser geneticamente ou assumindo paternidade legal. Tipicamente, o pai assume a responsabilidade (partilhada com a mãe se não se estiver face a um caso de mono parentesco) de educar a criar os filhos, assim como o sustento da família.
Um tema muito propicio para discussão é o que é que um pai é capaz de fazer pelas suas "crias" sendo que para protege-las ou para lhes proporcionar mais qualidade de vida. Para refletir um pouco sobre este tema, vou usar como base/exemplo o segmento do filme visualizado na aula, em concreto a parte em que o jardineiro se voluntaria para ir preso em vez do jovem que era culpado.
De modo muito resumido, o jovem acidentalmente atropelou matando uma mãe e a sua filha bebé e depois escondeu-se dentro de casa. O pai do jovem, sabendo que a policia já estava a procura do culpado e numa questão de horas iria o iria encontrar, tentou fazer um acordo com o jardineiro da casa. Como era uma casa abastada, prometeu ao jardineiro que se ele admite-se que tinha feito o crime perante a policia, ele receberia 200 mil euros, e o melhor advogado possível.
Agora começa a parte onde cabe a cada um de nós refletir. Até onde pode um pai ir para proteger a sua família? Neste caso não foi proteção, mas sim melhor qualidade de vida, visto que o seu salário era baixo. Será que é punível por lei? Podemos condenar ou louvar? Terá sido um ato de coragem, de amor e compaixão, um ato de cobardia e ganância. Na minha opinião, é moralmente errado, sendo que estava a encobrir o verdadeiro culpado, mas de outro ponto de vista, é um grande ato de amor, sendo que ele estava disposto a passar vários anos na prisão, para que a sua família pudesse ter uma qualidade de vida superior.

Esta, como filho e possivelmente pai no futuro, é a minha opinião. E a sua, independentemente da sua situação, qual é?
Deixe nos comentários em baixo.

João Ribeiro Nº15 11ºB

FUNÇÃO E IMPORTÂNCIA DOS CUIDADOS MATERNOS

Segundo Bowlby, a qualidade dos cuidados parentais que uma criança recebe nos primeiros anos de vida, é de importância vital para a sua saúde mental futura. É esta relação com a mãe, ou substituto maternal permanente, enriquecida com as relações com o pai e irmãos, que se encontra na base do desenvolvimento harmonioso, ou simplesmente normal da personalidade. De modo a percebermos o que se passa na situação de carência, parece-nos importante passar em revista algumas teorias sobre o nascimento da ligação entre o bebé e a mãe:
Teoria da Aprendizagem: aponta para a existência de um reforço secundário, proveniente da satisfação das necessidades fisiológicas de base (por um processo de condicionamento instrumental);
 Teoria Psicanalítica ortodoxa: defende que a instituição da relação objetal é consequência da dependência do objecio, das suas necessidades fisiológicas primárias, ou seja, o bebé vai ligar-se em primeiro lugar a quem cuida dele e lhe dá de comer. Durante os primeiros meses o bebé vive com a mãe uma relação pré-objetal. São estas primeiras experiências impessoais da fase da satisfação das necessidades, que são transformadas gradualmente em termos pessoais de relação com a mãe;
Teoria Etológica: que recebeu contributos da Psicanálise, trouxe-nos os conceitos de vinculação e de período sensível. As descobertas da Etologia vieram chamar a atenção para condutas mais ou menos independentes das necessidades fisiológicas e cuja função é antes de tudo social. Existe, assim, uma tendência primária inata para procurar a relação com o outro. Por outro lado, as observações de bebés apontam para a existência de momentos sensíveis, durante os quais o organismo se encontra mais recetivo a estimulação.

A CARÊNCIA OU AS CARÊNCIAS DOS CUIDADOS MATERNOS

Em sentido estrito, carência de cuidados maternos é considerada como uma insuficiência quantitativa de interação entre a mãe e o bebé: Podemos chamar distorção a insuficiência relacional qualitativa, que diz respeito a uma falta de adequação profunda da resposta da mãe as necessidades do seu bebé; Ocorre uma situação de separação quando existe descontinuidade na relação. Esta não implica forçosamente uma insuficiência quantitativa. No entanto, ao desencadear um quadro de angústia, devido a rutura dos laços estabelecidos, pode levar a que a criança se apresente menos apta a estabelecer uma nova relação com outra figura maternal.
Quanto as situações onde podem ocorrer carências afetivas precoces, e não encontra aí substituto maternal apropriado, recebe uma maternagem insuficiente ou não dispõe de possibilidades de interação com uma figura maternal; O bebé que vive com a sua mãe ou substituto maternal permanente, mas que não recebe estimulação suficiente e não tem possibilidade de interação adequada; O bebé que apresenta uma inaptidão para a interação. Incapacidade de estabelecer com a figura materna uma interação suficiente que pode ser devida a existência de ruturas anteriores repetidas.
A título de exemplo diremos que a separação da mãe vai ter repercussões diversas para o bebé segundo a sua idade. Até aos seis meses, quando ainda não existe um laço estabelecido, a perda da mãe representa essencialmente uma privação de estímulos. A partir desta idade, o bebé estabeleceu já um laço de vinculação. A perda da mãe consiste agora na rutura de um laço afetivo e os estímulos sensoriais como que passam para segundo plano.

EFEITOS NO DESENVOLVIMENTO


A necessidade de uma ligação afetiva, parece desempenhar um papel tão importante na estruturação da personalidade da criança, como o alimento na sua própria sobrevivência física. Como nos diz Bowlby, se o desenvolvimento das trocas afetivas precede todas as outras funções específicas, estas irão subsequentemente desenvolver-se a partir dos fundamentos fornecidos pelas primeiras. De facto, as situações de carência afetam não somente o desenvolvimento cognitivo, como podem igualmente afetar o conjunto do desenvolvimento.

Diogo Carvalho