Superego
Superego é o aspecto moral da personalidade do
indivíduo, de acordo com a Teoria da Psicanálise de Sigmund Freud.
O superego é responsável por “domar” o Id, ou seja, reprimir os instintos
primitivos com base nos valores morais e culturais.
Superego designa na
teoria psicanalítica uma das três instâncias dinâmicas do aparelho psíquico. É a parte moral psique e
representa os valores da sociedade.
O superego
divide-se em dois subsistemas: o Ideal
do ego, que dita o bem a ser procurado; e a consciência moral, que determina o mal a ser
evitado.
O superego
tem três objetivos:
v Inibir (através de punição ou
sentimento de culpa) qualquer impulso contrário às regras e ideais por ele ditados
(consciência moral);
v Forçar o ego a se comportar de
maneira moral (mesmo que irracional)
v Conduzir o indivíduo à perfeição -
em gestos, pensamentos e palavras (ideal do ego).
O superego
forma-se após o ego, durante o esforço da criança de assimilar os valores
recebidos dos pais e da sociedade a fim de receber amor e afeição. Ele pode
funcionar de uma maneira bastante primitiva, punindo o indivíduo não apenas por
ações praticadas, mas também por pensamentos; outra característica sua é o
pensamento dualista (tudo ou nada, certo ou errado, sem meio-termo).
Costuma
dizer-se que "o superego é o
herdeiro do complexo de Édipo", levando em consideração que durante
a fase fálica há a castração, a proibição do incesto, dada pelo pai, que ao mesmo tempo que corta lhe dá
possibilidade. Os psicopatas têm um id dominante e
um superego muito reduzido, o que lhes tolhe o remorso, sobressaindo a falta de
consciência mora.
Diogo Carvalho
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