sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Superego

Superego é o aspecto moral da personalidade do indivíduo, de acordo com a Teoria da Psicanálise de Sigmund Freud. O superego é responsável por “domar” o Id, ou seja, reprimir os instintos primitivos com base nos valores morais e culturais.
Superego designa na teoria psicanalítica uma das três instâncias dinâmicas do aparelho psíquico. É a parte moral psique e representa os valores da sociedade.
O superego divide-se em dois subsistemas: o Ideal do ego, que dita o bem a ser procurado; e a consciência moral, que determina o mal a ser evitado.
O superego tem três objetivos:
v  Inibir (através de punição ou sentimento de culpa) qualquer impulso contrário às regras e ideais por ele ditados (consciência moral);
v  Forçar o ego a se comportar de maneira moral (mesmo que irracional)
v  Conduzir o indivíduo à perfeição - em gestos, pensamentos e palavras (ideal do ego).
O superego forma-se após o ego, durante o esforço da criança de assimilar os valores recebidos dos pais e da sociedade a fim de receber amor e afeição. Ele pode funcionar de uma maneira bastante primitiva, punindo o indivíduo não apenas por ações praticadas, mas também por pensamentos; outra característica sua é o pensamento dualista (tudo ou nada, certo ou errado, sem meio-termo).
Costuma dizer-se que "o superego é o herdeiro do complexo de Édipo", levando em consideração que durante a fase fálica há a castração, a proibição do incesto, dada pelo pai, que ao mesmo tempo que corta lhe dá possibilidade. Os psicopatas têm um id dominante e um superego muito reduzido, o que lhes tolhe o remorso, sobressaindo a falta de consciência mora.

O superego nem sempre é consciente, muitos valores e ideais podem ser despercebidos pelo eu consciente.


Diogo Carvalho 



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