O inconsciente segundo Freud
O inconsciente foi um termo criado por Sigmund Freud , após
este ter estudado entre 1885-1886 com um professor em Paris chamado Jean
Charlot.
Durante esse ano que trabalharam
juntos, o professor Jean Charcot, utilizava a hipnose como método de tratamento
para a histeria (hysteria do grego que significa útero) perturbação esta
que atingia maioritariamente o sexo feminino.
São estas
experiencia com o professor que levam Freud a pôr a hipótese da existência do
inconsciente, isto é , de instância do psiquismo que ainda não se conhece.
A ideia de que o ser humano é
racional e que através da introspecção conheceria o fundamental de si próprio,
ou seja , a sua consciência foi negado por Freud.
Para se
compreender o ser humano , tem de se admitir a existência do inconsciente , que
define como uma zona do psiquismo constituído por desejos, pulsões,
tendências, recordações.
Freud apresenta duas interpretações
do psiquismo da mente humana: a primeira e a segunda tópica .
Na primeira tópica
, recorre a imagem de um iceberg em que o consciente corresponde à parte
visível do iceberg, enquanto que o inconsciente corresponde a parte invisível,
submersa, do iceberg.
O
Inconsciente é uma zona muito maior que o consciente e exerce uma forte influencia
no comportamento humano.
Existem varias formas do
inconsciente se manifestar, entre os quais, os lapsos , os esquecimentos, as intuições e
sonhos.
A infância é
uma fase da vida que vai condicionar aquilo que dita o inconsciente e até a
nossa própria vida, uma vez que enquanto crianças a capacidade de interpretar e
dar sentido ao que acontece é mínima. Isto pode ser explicado com base nas
crenças, aquilo que nos é dito ainda em crianças pelos pais é aceite por nós
como uma verdade absoluta. As crenças têm então uma força excepcional, somos
manipulados, de forma natural, a interpretar a realidade de uma certa forma e
até sem nos apercebermos de tal coisa, somos condicionados por essas mesmas
crenças.
As
recordações podem também explicar o porquê de sermos, muitas vezes,
condicionados a não fazer algo, ou seja, o nosso inconsciente é um mecanismo
protector que visa minimizar o nosso sofrimento e evitar então situações
dolorosas. Por exemplo, muitas pessoas sofrem certos traumas, que podem ter
origem quer na infância quer na fase adulta, esses traumas explicam o medo que
sentem em certas situações (ex. ter medo da água porque caiu na piscina) e que
podem manifestar-se através do inconsciente ao longo da vida.
Como puderem
ver o inconsciente e uma grande parte da nossa vida quotidiana, certas coisas
que fazemos que pensamos ser totalmente conscientes tenham uma historia no
nosso inconsciente interligadas com a nossa decisão!
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