segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

O inconsciente segundo Freud

O inconsciente foi um termo criado por Sigmund Freud , após este ter estudado entre 1885-1886 com um professor em Paris chamado Jean Charlot.
            Durante esse ano que trabalharam juntos, o professor Jean Charcot, utilizava a hipnose como método de tratamento para a histeria (hysteria do grego que significa útero) perturbação esta que atingia maioritariamente o sexo feminino.
São estas experiencia com o professor que levam Freud a pôr a hipótese da existência do inconsciente, isto é , de instância do psiquismo que ainda não se conhece.
            A ideia de que o ser humano é racional e que através da introspecção conheceria o fundamental de si próprio, ou seja , a sua consciência foi negado por Freud.
Para se compreender o ser humano , tem de se admitir a existência do inconsciente , que define como uma zona do psiquismo constituído por desejos, pulsões, tendências, recordações.
            Freud apresenta duas interpretações do psiquismo da mente humana: a primeira e a segunda tópica .
Na primeira tópica , recorre a imagem de um iceberg em que o consciente corresponde à parte visível do iceberg, enquanto que o inconsciente corresponde a parte invisível, submersa, do iceberg.
O Inconsciente é uma zona muito maior que o consciente e exerce uma forte influencia no comportamento humano.
            Existem varias formas do inconsciente se manifestar, entre os quais,  os lapsos , os esquecimentos, as intuições e sonhos.
A infância é uma fase da vida que vai condicionar aquilo que dita o inconsciente e até a nossa própria vida, uma vez que enquanto crianças a capacidade de interpretar e dar sentido ao que acontece é mínima. Isto pode ser explicado com base nas crenças, aquilo que nos é dito ainda em crianças pelos pais é aceite por nós como uma verdade absoluta. As crenças têm então uma força excepcional, somos manipulados, de forma natural, a interpretar a realidade de uma certa forma e até sem nos apercebermos de tal coisa, somos condicionados por essas mesmas crenças.
As recordações podem também explicar o porquê de sermos, muitas vezes, condicionados a não fazer algo, ou seja, o nosso inconsciente é um mecanismo protector que visa minimizar o nosso sofrimento e evitar então situações dolorosas. Por exemplo, muitas pessoas sofrem certos traumas, que podem ter origem quer na infância quer na fase adulta, esses traumas explicam o medo que sentem em certas situações (ex. ter medo da água porque caiu na piscina) e que podem manifestar-se através do inconsciente ao longo da vida.
Como puderem ver o inconsciente e uma grande parte da nossa vida quotidiana, certas coisas que fazemos que pensamos ser totalmente conscientes tenham uma historia no nosso inconsciente interligadas com a nossa decisão!

                                                                                                          Pinheiro nº14

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