sábado, 4 de março de 2017

Sexualidade Humana

“A Sexualidade humana representa o conjunto de comportamentos que concerne à satisfação da necessidade e do desejo sexual. Igualmente a outros primatas, os seres humanos utilizam a excitação sexual para fins reprodutivos e para a manutenção de vínculos sociais, mas agregam o gozo e o prazer próprio e do outro. O sexo também desenvolve facetas profundas da afetividade e da consciência da personalidade. Em relação a isto, muitas culturas dão um sentido religioso ou espiritual ao ato sexual, assim como veem nele um método para melhorar  a saúde.”

Desenvolvimento Sexual
Sexualidade infantil- refere-se ao sentimento, comportamento e desenvolvimento sexual das crianças.

Teorias sobre o desenvolvimento sexual podem ser largamente divididas em duas correntes:

- Aquelas que tendem a dar ênfase à biologia inata (que pode ser incentivada ou inibida durante a infância)
- Aquelas que tendem a enfatizar a sexualidade como uma construção social (onde a sexualidade da criança será fortemente influenciada pela sociedade como um todo).

Embora haja variação entre os indivíduos, as crianças geralmente são curiosas sobre o seu próprio corpo e os dos outros e engajam-se em jogar onde exploram a sexualidade. No entanto, o conceito de sexualidade infantil é fundamentalmente diferente do comportamento sexual adulto, sendo a imitação do comportamento dos adultos, como penetração corporal e contato oral-genital são muito incomuns, sendo mais comum entre as crianças que foram abusadas sexualmente, mas crianças com outros tipos de desordem de comportamento também podem apresentar outros comportamentos de natureza sexuais das outras crianças.



Puberdade- A puberdade é um período em que ocorrem mudanças biológicas e fisiológicas
É neste período que o corpo desenvolve-se física e mentalmente tornando-se maduro e o adolescente fica com a capacidade de gerar filhos. Ela não deve ser confundida como sinônimo da adolescência, visto que a puberdade faz parte da adolescência.
Nesta fase, são observadas mudanças tais como: crescimento de pelos, crescimento dos testículos e aparecimento dos seios, aumento do quadril nas meninas e tórax nos meninos.
A puberdade também mexe com o emocional dos adolescentes e também em seu comportamento, principalmente em seu desejo sexual. Tanto no menino quanto na menina, não proporciona apenas mudanças físicas mas, sobretudo, psicológicas.

- As alterações hormonais despertam a sensibilidade sexual e, consequentemente, é neste período que muitos adolescentes começam esporadicamente a ter relações sexuais.



Adolescência- é a fase que marca a transição entre a infância e a idade adulta.

Caracteriza-se por alterações em diversos níveis - físico, mental e social - e representa para o indivíduo um processo de distanciamento de formas de comportamento e privilégios típicos da infância e de aquisição de características e competências que o capacitem a assumir os deveres e papéis sociais do adulto.
Paralelamente ao início da maturidade sexual também o comportamento sexual começa a se desenvolver. Esse desenvolvimento é um processo muito complexo e é fruto da interação de vários fatores - desenvolvimento físico, psicossocial, a exposição a estímulos sexuais (que é definida pela cultura), os grupos de contatos sociais (amigos, grupos de esporte, etc.), e as situações específicas que permitem o acesso à experiência erótica.
O início do desenvolvimento sexual se encontra já na infância. Não apenas os casos de abuso sexual, mas também as experiências quotidianas de troca de carinho e afeto, de relacionamentos interpessoais e de comunicação sobre a sexualidade desempenha um papel importantíssimo para o desenvolvimento do comportamento sexual e afetivo do adolescente e, posteriormente, do adulto. Importantes aqui são sobretudo processos de aprendizado através do modelo dos pais: em famílias em que carinho e afeto são trocados abertamente e em que a sexualidade não é um tabu os adolescentes desenvolvem outras formas de comportamento do que em famílias em que esses temas são evitados e considerados inconvenientes.



Carla Pacheco n8

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