segunda-feira, 5 de junho de 2017

Gato de Schrödinger


O Gato de Schrödinger é uma experiência mental, frequentemente descrita como um paradoxo, desenvolvida pelo físico austríaco Erwin Schrödinger, em 1935. A experiência procura ilustrar quão estranha é a interpretação de Copenhague da mecânica quântica, imaginando-a aplicada a objetos do dia-a-dia. No exemplo, há um gato encerrado em uma caixa, de forma a não estar apenas vivo ou apenas morto, mas sim "morto-vivo".

Por sua vida supostamente atrelar-se a um evento aleatório quântico, um gato "vivomorto" surge como reflexo de um estado quântico, segundo a interpretação comum no mundo das partículas, mas por certo alheio ao senso comum. Em termos técnicos, o estado "vivomorto" (claramente distinto do estado vivo e distinto do estado morto) compõe-se pelo emaranhamento desses dois estados e constitui de fato, segundo o que se busca elucidar, a situação do gato no experimento, ao menos enquanto o sistema permanecer fechado, sem ser observado.

Explicado de forma simples o experimento e seu objetivo:

O experimento mental do Gato de Schrödinger consiste em um gato preso dentro de uma caixa sem transparências, junto a um frasco de veneno e um contador Geiger ligados por relés, e um martelo. O contador Geiger será acionado ou não. Se for, transmitirá movimento através dos relés; o martelo baterá no frasco de veneno quebrando-o e o gato morrerá. Mas se o contador não acionar, o martelo não quebrará o frasco e o gato permanecerá vivo. Esse experimento mental foi proposto por Erwin Schrödinger em 1935 para demonstrar os estados de superposição quântica: só saberemos se o gato está vivo ou morto se abrirmos a caixa, mas se isso for feito, alteramos a possibilidade do gato estar vivo ou morto.
O princípio desta está intrinsecamente ligado ao Princípio da Incerteza de Heisenberg. O estado de superposição quântica acontece quando for desconhecido o estado de um corpo. Se não pudermos identificá-lo, diremos que este corpo está em todos os estados. Não poderíamos inferir, por exemplo, que o gato não está em estado nenhum, já que foi colocado dentro da caixa e sabemos que ele está lá
 


carla pacheco nº8

A Mente e a integração das dimensões cognitiva, emocional e conativa


Processos cognitivos: estão relacionados com o saber, com o conhecimento, reportam-se à criação, transformação e utilização da informação do meio interno e exterior. Associam-se à questão “O quê?”. A cognição consiste no conhecimento humano e animal sob diferentes formas: percepção, aprendizagem, memória, consciência, atenção e inteligência, é o conjunto de mecanismos pelos quais um organismo adquire informação, a trata, a conserva, a explora;

Processos emotivos: estão relacionados com o sentir; são estados vividos pelo sujeito caracterizados pela subjetividade. As emoções são processos desencadeados por um acontecimento, pessoa, situação que é objecto de uma avaliação cognitiva que nem sempre é voluntária. Correspondem às vivências de prazer e desprezar e à interpretação das relações que temos com as pessoas, objetos e ideias. Estão associados à questão “Como?”. No âmbito dos processos emotivos estudaremos a emoção, o afeto e o sentimento;

Processos conativos: estão relacionados com o fazer, expressam-se em ações, comportamentos. Correspondem à dimensão intencional da vida psíquica. Estão associados á questão “Porquê?”. No âmbito dos processos conativos procuraremos relacionar os conceitos de intencionalidade, tendência e esforço de realização.
Adriana Silva nº1

Processos Cognitivos

Os processos cognitivos correspondem aos processos de criação, de transformação e de utilização da informação do meio interno e externo; estão associados à questão: O quê?. Existe três tipos de processos cognitivos distintos: a perceção, a aprendizagem e a memória.
A perceção: É o processo mediante o qual a  informação sensorial – as sensações – é ativamente organizada e interpretadora pelo cérebro.
A sensação é a receção de informações sensoriais. A perceção é a interpretação, organização e descodificação dos dados sensíveis. A sensação é recetiva. A perceção é um processo mental ativo, embora dependa da sensação – admitindo que a perceção extrassensorial é um mito.
A aprendizagem: A aprendizagem pode ocorrer de diferentes processos tais como:
  • Aprendizagem não associativa, ou seja, aprendizagem por habituação: 
    Habituação – consiste em aprender a não reagir a determinado estímulo; consiste em reconhecer, como familiares, e ignorar estímulos insignificantes que são monotonamente repetidos (exemplo: os habitantes de uma cidade podem quase não reparar no ruído do tráfego dentro de casa, mas podem ser acordados pelo ruído dos grilos no campo).
  • Condicionamento Clássico - Ivan Pavlov : Este tipo de aprendizagem está presente quer nos animais quer nos seres humanos. É uma aprendizagem que não envolve a vontade do sujeito: o sujeito é passivo. A resposta condicionada pode ser extinta, se o estímulo condicionado fosse apresentado várias vezes sem ser seguido do estímulo incondicionado, a resposta condicionada acabava por desaparecer.
  • O condicionamento operante- Skinner: (por vezes referido como condicionamento instrumental) é um método de aprendizagem que ocorre através de recompensas e punições para o comportamento. Através de condicionamento operante, uma associação é feita entre um comportamento e uma consequência para esse comportamento. Por exemplo, quando um rato de laboratório pressiona um botão azul, ele recebe uma bolinha de comida como recompensa, mas quando ele aperta o botão vermelho ele recebe um leve choque elétrico. Como resultado, ele aprende a pressionar o botão azul, mas evitar o botão vermelho.
  • Aprendizagem por observação: aprendemos a observar os outros.
  • Aprendizagem com recurso a símbolos e representações: criação de processsamentos em que associamos símbolos a linguagem, criando assim métodos.
A memória: A memória é o processo através do qual codificamos, armazenamos e recordamos informações. Deste modo, pode-se considerar que a memória é o suporte essencial de todos os processos de aprendizagem, permitindo ao ser humano um sistema de referências relativas à sua experiência vivida e ao reconhecimento de si como pessoa dotada de identidade própria.Em termos gerais, a memória pode ser definida como a capacidade para adquirir, conservar e restituir informações. 
                                                                                               José Pedro Moura Lopes 12ºB

segunda-feira, 1 de maio de 2017

IGUALDADE

Em pleno século XXI ainda se verifica uma anomalia no que respeita a igualdades dos direitos dentro das sociedades. Ainda é atribuído aos homens um papel de maior importância do que aquele que é atribuído ás mulheres, são os homens que ocupam cargos de maior importância, a política é exemplo disso, e que, por vezes, têm um salário maior do que as mulheres no desempenho de um mesmo cargo.

Já se questionaram sobre o facto? O porquê de isso acontecer? Talvez não, mas é importante refletir sobre o assunto pois só assim a sociedade poderá progredir num caminho certo mas acima de tudo num caminho correto. A sociedade é constituída por diversos tabus que devem ser enfrentados e ultrapassados, contribuindo desse modo para o progresso. As sociedades comuns ainda têm um pensamento antigo, baseando-se muito na história. Representa uma grande influência porque já na antiguidade quem reinava era sempre alguém do sexo masculino, existindo ainda esse pensamento na população de hoje. Se as mulheres têm os mesmos deveres que o homem perante a sociedade, porque deveram ainda ser consideradas um ser inferior em relação ao homem em certos aspetos? Poderão as mulheres terem menos capacidade de liderança? Segundo Nelson Ramalho, doutorado em psicologia e professor da ISCTE, "Não se pode dizer tal coisa. O desempenho das mulheres depende da socialização de que foram alvo, e se ela tiver sido exatamente igual à que levou os homens a tomar o risco, não faz diferença nenhuma. O problema está nos valores veiculados, e aí encontramos uma amplitude muito grande dentro de cada sexo"(Jornal de Negócios).


Deve-se então, caminhar no nosso dia a dia de modo a contrariar os estereótipos vinculados na sociedade erradamente.
José Pedro Moura Lopes 12ºB

terça-feira, 4 de abril de 2017

Depressão

É um termo que provém do latim (de (baixar) e premere (pressionar)) . A depressão é um transtorno afetivo e tem como consequência as alterações na maneira de valorizar a realidade e a vida.
É uma das doenças psiquiátricas mais frequentes e uns em cada quatro homens, podem vir a ter crises depressivas durante a vida desde a juventude até à terceira idade. Podendo crianças também ser afetadas.
A causa da depressão é desconhecida. A justificação mais plausível é o desequilíbrio bioquímico dos neurónios responsáveis pelo controle do estado de humor. Problemas familiares, o stress diário, a morte de alguém próximo, as doenças, uma crise financeira, conflitos prolongados, podem funcionar como desencadeantes ou facilitadores de episódios depressivos.
O tipo de personalidade e o estilo de vida do indivíduo, podem também correlacionar-se com uma maior predisposição para crises depressivas.


Sintomas em Adultos
• Sentimentos de tristeza, vazio, aborrecimento, irritabilidade, insegurança e medos;
• Diminuição da energia;
• Perda de interesse e prazer nas actividades diárias;
• Perturbação do apetite, do sono, do desejo sexual e variações significativas do peso;
• Pessimismo e perda de esperança;
• Auto-desvalorização;
• Alterações da concentração, memória e raciocínio;
• Ideias de morte e tentativas de suicídio.



Ana Pereira 

segunda-feira, 3 de abril de 2017

John B. Watson

John Broadus Watson nasceu a 9 de janeiro de 1878 em Greenville e faleceu a 25 de setembro de 1958 em Nova Iorque. Durante a sua carreira foi um psicólogo estadunidense (Norte americano), foi considerado o fundador do comportamentismo ou comportamentalismo (ou simplesmente behaviorismo).

Foi um aluno médio, durante o seu percurso escolar, até chegar à Universidade de Chicago. Frequentou o curso de Filosofia, mas desiludido com a orientação, mudou para Psicologia. Para suportar as suas despesas pessoais, aceitou como trabalho a limpeza dos gabinetes da Universidade, bem como a vigilância dos ratos brancos dos laboratórios de Neurologia. Doutorou-se depois em Neuropsicologia, defendendo uma tese sobre a relação entre o comportamento dos ratos de laboratorio e o sistema nervoso central.

Como professor de psicologia animal, desenvolveu investigações, fundamentalmente sobre o comportamento de ratos e macacos. São as suas experiências com animais, controladas de forma rigorosa e objetiva, que lhe vão inspirar o modelo da psicologia. Os mesmos procedimentos poderão ser aplicados pelos psicólogos se eles se debruçarem sobre o estudo do comportamento humano. Daí Watson ter assumido claramente a abolição da barreira entre a psicologia humana e a psicologia animal.

Com 29 anos, foi leccionar na Universidade de Baltimore, onde desenvolveu, durante 13 anos, o fundamental da sua pesquisa, instalando um laboratório de psicologia animal. Em 1913 publicou o artigo "A Psicologia como um comportamentista a vê", onde apresenta os fundamentos da sua teoria.

Com a Primeira Guerra Mundial, interrompeu a sua atividade profissional para ingressar no exército, participando numa campanha militar em França.

Em 1918, retomou a investigação, estudando a primeira infância, mas um divórcio tumultuoso devido à sua paixão por sua assistente, para quem escreveu tórridas cartas de amor, que vieram a público, desmoralizou seu trabalho como pesquisador acadêmico, obrigando-o a abandonar a Universidade. Ingressou numa agência de publicidade e dedicou-se paralelamente à divulgação das suas teorias junto de um público mais amplo. Depois de aposentado, retomou as suas investigações em psicologia.

            Para Watson, a psicologia não devia ter em conta nenhum tipo de preocupações introspectivas, filosóficas ou motivacionais, mas apenas e simplesmente os comportamentos objetivos, concretos e observáveis.


Simão Gonçalves

Jean Piaget

Jean William Fritz Piaget nasceu a 9 de agosto de 1896 em Neuchâtel e faleceu a 16 de setembro de 1980 em Genebra. Durante a sua carreira foi um biólogo, psicologo e epistemólogo de origem suiça, considerado um dos mais importantes pensadores do século XX.

Defendeu uma abordagem interdisciplinar para a investigação epistemológica (ramo da filosofia que trata da natureza, etapas e limites do conhecimento humano) e fundou a Epistemologia Genética, teoria do conhecimento com base no estudo da gênese psicológica do pensamento humano. Estudou inicialmente biologia na Universidade de Neuchâtel onde concluiu o seu doutoramento, e posteriormente dedicou-se à área da Psicologia, Epistemologia e Educação. Foi professor de psicologia na Universidade de Genebra de 1929 a 1954, e tornou-se mundialmente reconhecido pela sua revolução epistemológica. Durante a sua vida Piaget escreveu mais de cinqüenta livros e diversas centenas de artigos.

             Em 1919, viaja para Paris e começa a trabalhar no Instituto Jean-Jacques Rousseau, quando publica os primeiros artigos sobre a criança. O nascimento dos filhos (1925-1931) amplia o convívio diário com a "criança pequena" e possibilita o registro de observações que geram novas hipóteses sobre as origens da cognição humana. Durante a sua estadia em Paris, Piaget conhece Théodore Simon, que o convida a padronizar os "testes de raciocínio de Cyril Burt, desenvolvidos nos Estados Unidos, experiência que lhe permitiu delimitar um campo de estudos empíricos: o pensamento infantil e o raciocínio lógico. Como resultado desse trabalho, Piaget é convidado para o cargo de coordenador de pesquisas do Instituto, função que inclui a "Maison des Petits" (Casa das crianças). 


Simão Gonçalves